Programa Educação Empreendedora já chega a 48 escolas dos Açores

Programa Educação Empreendedora já chega a 48 escolas dos Açores

O Diretor Regional da Juventude salientou hoje que o programa Educação Empreendedora “chega, este ano, a 48 escolas açorianas, abrangendo cerca de 3.000 alunos”, valores que considerou serem “muito positivos”.

 

Lúcio Rodrigues falava na Escola Básica e Secundária da Calheta, em São Jorge, à margem de uma visita de acompanhamento à oitava edição do programa “Educação Empreendedora: o Caminho para o Sucesso”.

 

Lúcio Rodrigues destacou “o entusiasmo e a envolvência deste projeto, não apenas dos alunos mas também dos próprios docentes”, reafirmando que este é um programa que “beneficia alunos de todos os contextos socioeconómicos porque ensina os jovens a pensar ‘fora da caixa’, cria oportunidades, garante a justiça social, inspira a conquista de confiança pelos jovens e constitui-se como basilar para o crescimento futuro da economia açoriana”.

 

“Neste programa, os alunos são estimulados a pensar ‘fora da caixa’, a falhar e a persistir”, frisou o Diretor Regional, salientando que se trata de “experiências que se pretendem inspiradoras, queincutam nos jovens uma propensão a se tornarem mais proativos, criativos, inventivos e inovadores”.

 

Lúcio Rodrigues salientou que o programa ‘Educação Empreendedora: o Caminho do Sucesso’ já abrangeu ao longo de oito edições “mais de 19 mil alunos, de 60 escolas do arquipélago, tendo sido formados cerca de 300 professores em empreendedorismo, num investimento que ultrapassou os 500 mil euros”.

 

“Estamos a levar a cabo um trabalho de estímulo dos jovens, transversalmente, no sentido de reforçar as suas qualificações profissionais, contribuir para o aumento da sua empregabilidade e promover um envolvimento cívico cada vez maior”, afirmou.

 

“Estes são os nossos objetivos e é para isso que continuaremos a trabalhar”, garantiu o Diretor Regional.

 

Lúcio Rodrigues vai visitar esta semana nove escolas nas ilhas de São Jorge, Pico e Faial, no âmbito do programa ‘Educação Empreendedora: o Caminho do Sucesso’, uma iniciativa do Governo dos Açores, operacionalizada através das direções regionais da Juventude e da Educação.

 

fonte: Juventude Açores

CIMRC - Oficinas iniciam formação de professores

Oficinas iniciam formação de professores

O programa Empreendedorismo nas Escolas da Região de Coimbra, promovido pela CIM Região de Coimbra, arrancou nos passados dia 4 e 5 de novembro, com a realização do colóquio “Empreendedorismo e Criatividade na Região de Coimbra”, que contou com a participação de cerca de 200 docentes e alunos.

Na 4.ª edição do programa, a CIM Região de Coimbra alarga a sua intervenção às escolas do 1.º ciclo do ensino básico e avança, pela primeira vez, no 3.º ciclo, com a iniciativa “Expo Empresas”.

As turmas serão desafiadas a criar a sua própria empresa tendo em consideração as características territoriais do seu município de forma particular e da Região de Coimbra de forma alargada, tendo os alunos como empresários. O modelo do concurso de ideias municipais e intermunicipais mantém-se o mesmo para os alunos do ensino secundário e profissional.

Durante esta semana, iniciam-se seis oficinas de formação: três destinadas a professores do 1.º ciclo e outras três destinadas a professores de 3.º ciclo do ensino básico, ensino secundário e profissional.

O Secretário Executivo da CIM Região de Coimbra, e o Diretor do CFAE Nova Ágora, João Paulo Janicas marcaram presença, esta segunda-feira, na abertura da oficina CFAE Nova Ágora, instalada na Escola Secundária Dom Duarte, em Coimbra.

Após as boas vindas, pelo Diretor do CFAE Nova Ágora, João Paulo Janicas, o Secretário Executivo da CIM Região de Coimbra, Jorge Brito afirmou que o projeto Empreendedorismo nas Escolas da Região de Coimbra “é muito caro à CIM” pelo reconhecimento que tem merecido da comunidade educativa e que se traduz no aumento crescente do interesse e da adesão por parte dos professores e dos alunos.

Além de agradecer o empenho dos formadores da Gesentrepreneur no êxito das anteriores edições do programa, o Secretário Executivo da CIM Região de Coimbra manifestou “total disponibilidade” da CIM no apoio às iniciativas da comunidade educativa e na utilização, pelos alunos, dos mecanismos legais de proteção de propriedade intelectual, de modo a defender as ideias resultantes das atividades inseridas no programa Empreendedorismo nas Escolas da Região de Coimbra.

A oficina CFAE Nova Ágora para o presente ano letivo que, é composta pela CFAE Minerva, CFAE Beira Mar e CFAE Coimbra Interior – com início dos trabalhos previsto até ao próximo dia 17 de novembro. Para além destes CFAE, o programa conta ainda com o apoio dos CFAE Planalto Beirão e CFAE Adolfo Portela.

O programa Empreendedorismo nas Escolas da Região de Coimbra tem como principais objetivos, o desenvolvimento de soluções educativas e de formação em empreendedorismo, baseadas num modelo de ensino próprio e na metodologia “learning by doing”, a criação de uma cultura empreendedora, apostando no desenvolvimento de competências e na resolução de problemas e desafios e o desenvolvimento do empreendedorismo local.

Este programa destina-se aos/às alunos/as e docentes do 1.ºciclo do ensino básico, do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário/profissional dos estabelecimento de ensino dos municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.

O programa é cofinanciado pelo Programa Operacional Regional Centro 2020 e pelo FEDER.

 

fonte: Facebook CIMRC

Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio - CIM VDL

Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio – CIM VDL

Realizou-se ontem a sessão de apresentação das melhores ideias de negócios do Programa Escolas Empreendedoras da Região Viseu Dão Lafões.

Na aula magna do Instituto Politécnico de Viseu os alunos, que venceram as 14 finais municipais, apresentaram à Comunidade ( mais de 500 pessoas estiveram presentes num ambiente fortemente emotivo) os seus projetos os quais foram posteriormente avaliados por parte de um Júri constituído por empresários, academia e entidades de administração local.

No final desta 5 Edição os números são bem reveladores do impacto que o presente Programa já possui nesta empreendedora Região do nosso País : 600 professores capacitados e 10.000 alunos envolvidos!

Numa altura em que a CIM Viseu Dão Lafões, se encontra a dinamizar a Rede de Incubadoras desta Região, torna-se importante saber que o número potencial de jovens empreendedores, que podem beneficiar dessas infraestruturas, continua a aumentar de forma sustentada e devidamente preparada.

Em resumo, mais um momento bem passado junto de importantes atores do Ecossistema Empreendedor Regional!

 

  • Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio - CIM VDL
    Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio - CIM VDL
  • Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio - CIM VDL
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  • Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio - CIM VDL
    Concurso Intermunicipal de Ideias de Negócio - CIM VDL
Portugal: Boas Práticas de Educação Empreendedora

Portugal: Boas Práticas de Educação Empreendedora

Na última edição da newsletter do Grupo Gesbanha, atribuímos uma enfase particular à divulgação de uma selecção de bons exemplos do modo como os Governos Regional dos Açores e da Madeira, alguns dos Municípios e Redes Regionais de Empreendedorismo das Comunidades InterMunicipais e Comunidade Empresarial estão a ajudar a promover o espírito empreendedor junto dos jovens das suas comunidades, contribuindo assim para criar uma cultura mais empreendedora na Sociedade Portuguesa.

Apesar de ainda estarmos a lutar contra a narrativa dominante, de que não se justifica a introdução de programas de Empreendedorismo no currículo escolar, vai tornando-se evidente, a cada dia que passa, o reconhecimento de que o espírito empreendedor é uma competência de base que deve ser adquirida através de uma aprendizagem ao longo da vida, materializando-se assim uma visão que muitos especialistas internacionais – destacando-se os envolvidos nas iniciativas promovidas pela Comissão Europeia e pelos respectivos Estados-Membros- foram tendo ao longo dos últimos anos conforme poderá ser recordado pela adopção, em Janeiro de 2003, do Livro Verde “ Espírito Empresarial na Europa” ou do “Report of the Expert Group “ Education for Entrepreneurship” apresentado em Fevereiro de 2004.

Naturalmente que a apresentação dos exemplos, constantes da presente NL, podem pecar por ser considerados apenas como uma excepção que confirma a regra, mas tal não evita que deva assumir a minha responsabilidade em dar a conhecer e partilhar com os outros o meu conhecimento sobre o que de fantástico tem vindo a ser feito na área da Educação Empreendedora no nosso País esperando, com isso, que os responsáveis pela educação dos nossos jovens, Professores, Directores de Escolas e Agrupamentos de Escolas, assim como os Pais e Encarregados de Educação, possam ter informação adicional que lhes permita uma reflexão fundamentada, em torno da importância que a Educação em Empreendedorismo tem no futuro dos seus filhos, em alternativa a opiniões avulsas, normalmente associadas a juízos de valor com forte componente política e ideológica, com que pontualmente vamos sendo confrontados na comunicação social.

Não obstante, tal não significa ainda que o espírito empreendedor se tenha transformado numa matéria característica ou amplamente estudada dos nossos sistemas de ensino, nem que a formação de docentes sobre a abordagem do conceito de espírito empreendedor nas salas de aula esteja já suficientemente desenvolvida, propondo apenas com a revelação dos citados exemplos dar a conhecer boas práticas para fomentar atitudes e competências empreendedoras na juventude através da educação, desde o primeiro Ciclo até ao Secundário.

De facto não é preciso ser um especialista em educação, ter uma bola de cristal ou alguns dons de profeta para compreendermos que a educação em empreendedorismo desempenhará um papel muito importante no futuro dos nossos Jovens, quando em idade adulta tiverem de ingressar no mercado de trabalho, pelo que tudo deve e tudo tenho feito para que cada vez mais jovens – e não só aqueles que têm, felizmente, o privilégio de terem nascido em Municípios cujos responsáveis manifestam um total alinhamento com as citadas boas práticas- estudantes e respectivos Professores possam beneficiar dos citados Programas.

Sei por experiência própria que os jovens estudantes raramente são atraídos pela eloquência dos nossos discursos ou pela beleza das nossas palavras mas em alternativa revelam, no entanto, um interesse absolutamente incrível pelos conteúdos e pelas actividades [em regime de “learning by doing”] baseadas no modelo com que são desafiados confirmando qualidades nomeadamente, apetência pela acção, construção concreta, domínio dos acontecimentos e dos problemas, que quando devidamente orientadas permitem a obtenção de resultados que acabam por se tornar bem visíveis no comportamento que evidenciam quer em sala de aula quer no espaço escola, ou fora dela.

Perante estes resultados o fomento do espírito empreendedor torna-se assim essencial para incentivar os nossos jovens a assumirem uma atitude positiva perante os problemas com que diariamente se debatem – ao nível familiar, dos valores, da não capacidade de prever o seu futuro e de verem o resultado da sua acção – uma vez que lhes permite obter as bases que os ajudam a construir a sua identidade ao mesmo tempo que reforçam os seus índices de segurança e de estabilidade perante o ambiente exterior que os rodeia e que diariamente não deixa de ser aproveitado/dramatizado pelos media.

Nesse sentido importa ter presente que as atitudes e competências empreendedoras adquiridas e interiorizadas pelos nossos jovens trazem benefícios à sociedade que transcendem a sua aplicação à actividade empresarial. De facto, as qualidades pessoais relevantes para construção de um espírito empreendedor, como a criatividade, o espírito de iniciativa, a capacidade de decisão e o bom senso, que são potenciadas no desenvolvimento dos citados Programas de Empreendedorismo, podem ser úteis a toda a gente, quer no exercício de uma actividade profissional/empresarial quer na sua vida quotidiana.

Encorajar o espírito empreendedor constitui assim uma chave para a criação de emprego e para aumentar a competitividade e o crescimento económico no nosso País ainda para mais quando neste momento a multiplicidade de factores que influenciam positivamente a iniciativa empresarial como sejam, por exemplo, as infra-estruturas de suporte ao empreendedorismo e à inovação – incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos- e o financiamento via business angels ou venture capital, se encontram presentes ao longo do território nacional em níveis bastante elevados quer na qualidade dessas infra-estruturas quer nos montantes de capital disponíveis.

O desenvolvimento de atitudes e competências empreendedoras pode e deve, assim, ser estimulado na juventude, começando a partir dos bancos da escola, pois só assim os nossos jovens podem aproveitar as oportunidades que o mundo lhes apresenta, numa dimensão muito maior do que o passado permitia, uma vez que estamos perante um conjunto de revoluções que fazem com que o poder esteja mais fragmentado logo abrindo a possibilidade de micro poderes ou seja de novos entrantes como felizmente muitas startups têm e continuam diariamente a demonstrar.

Termino esperando que os exemplos de boas práticas, que seleccionei no âmbito desta NL, sejam do interesse de todos os que estão envolvidos no ensino e na promoção do espírito empreendedor, em especial dos decisores políticos, dos docentes, das escolas e universidades, dos responsáveis das associações empresariais e naturalmente dos Pais e Encarregados de Educação pois somente trabalhando estas temáticas em conjunto, obteremos maior capacidade de incentivar o desenvolvimento das atitudes e competências empreendedoras na nossa sociedade contribuindo assim — mesmo que sem grandes resultados a curto prazo- para a criação de emprego e para melhorar o crescimento económico e a competitividade do nosso País.